GDF Indica Superintendente da Caixa para Presidir o BRB

O governo do Distrito Federal (GDF) indicou Celso Eloi de Souza Cavalhero, atual superintendente da Caixa, para presidir o banco BRB. Essa indicação ocorre após a Justiça afastar o presidente anterior, Paulo Henrique Costa, devido a investigações sobre fraude no sistema financeiro.

A Operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal (PF), apura a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras. O banco Master, de Daniel Vorcaro, é o principal alvo da investigação, suspeito de criar operações de crédito fraudulentas e vender carteiras de crédito a outros bancos.

Investigações e Afastamentos

A PF já efetuou seis prisões, incluindo a de Daniel Vorcaro, e apreendeu cerca de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo, obras de arte, carros e relógios de luxo. Além de Paulo Henrique Costa, o diretor de Finanças e Controladoria do BRB, Dario Oswaldo Garcia Júnior, também foi afastado temporariamente.

A suspeita é de que as fraudes contra o sistema financeiro tenham movimentado cerca de R$ 12 bilhões. O Master é acusado de adotar uma política agressiva para captar recursos, oferecendo rendimentos superiores às taxas médias para bancos pequenos.

Repercussões e Medidas

O BRB havia anunciado a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões, mas o Banco Central rejeitou o negócio. O GDF assegurou que o BRB mantém sua capacidade plena de operação, com total segurança administrativa e financeira, e que medidas internas adicionais serão adotadas para reforçar os mecanismos de governança e controle interno.

• A indicação de Celso Eloi de Souza Cavalhero para presidir o BRB visa assegurar a continuidade administrativa e financeira do banco.
• A Operação Compliance Zero é fruto das investigações iniciadas em 2024 para apurar e combater a emissão de títulos de crédito falsos.
• O GDF garantiu que o BRB não sofrerá impacto estrutural na liquidez, na solvência ou na continuidade operacional.

O objetivo é assegurar a integridade dos processos, preservar o patrimônio público e fortalecer a confiança no sistema financeiro do Distrito Federal.

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