CMN Amplia Acesso a Crédito a Empresas Afetadas por Tarifaço dos EUA
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou mudanças nos financiamentos do Plano Brasil Soberano, ampliando o acesso ao crédito para empresas afetadas pelo tarifaço nos Estados Unidos. Essa medida visa preservar a liquidez, sustentar a produção e proteger empregos nos setores mais afetados pelo choque tarifário.
As novas regras incluem a ampliação do acesso ao crédito para fornecedores de empresas exportadoras, desde que pelo menos 1% do faturamento venha do fornecimento a empresas exportadoras que tenham pelo menos 5% do faturamento afetado pelas tarifas estadunidenses. Além disso, o CMN reduziu de 5% para 1% o percentual mínimo de faturamento impactado pelas tarifas norte-americanas para ter acesso ao financiamento.
Essas mudanças têm como objetivo evitar gargalos nas cadeias produtivas e garantir que os efeitos das medidas emergenciais alcancem toda a cadeia exportadora. O CMN também estabeleceu que a tabela de produtos elegíveis para o programa será definida por ato conjunto dos ministros da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
As taxas de remuneração ao Fundo de Garantia à Exportação (FGE) foram ajustadas e agora variam de 1% a 6% ao ano, conforme o porte da empresa e a finalidade do financiamento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as instituições financeiras habilitadas serão responsáveis por implementar as medidas.
- Ampliação do acesso ao crédito para fornecedores de empresas exportadoras
- Redução do percentual mínimo de faturamento impactado pelas tarifas norte-americanas para ter acesso ao financiamento
- Ajuste das taxas de remuneração ao Fundo de Garantia à Exportação (FGE)
O governo tem atuado em duas frentes: negociação diplomática e apoio direto ao setor produtivo. O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, destacou que o governo continua atento às necessidades do setor produtivo e que as mudanças visam contemplar também os fornecedores.
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