O Teto do Minha Casa, Minha Vida Subiu: O Que Isso Significa para as Construtoras?
O recente aumento do teto de preço dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e a ampliação do orçamento do FGTS para R$ 160,2 bilhões em 2026 trouxeram ânimo extra para as construtoras do segmento popular. Isso se deve ao fato de que as famílias das faixas 1 e 2 do programa, com rendas de até R$ 4,7 mil em áreas urbanas, agora podem financiar imóveis de valores mais altos, limitados a R$ 275 mil, dependendo do porte do município.
De acordo com os analistas, as construtoras como Tenda, Plano & Plano e Direcional devem se beneficiar dessas mudanças. A Tenda, por exemplo, deve ser a grande vencedora, pois cerca de 85% de suas vendas nos últimos 12 meses estão concentradas nas faixas 1 e 2. Os clientes da construtora passarão a contar com subsídios adicionais que variam de R$ 2 mil a R$ 9 mil, o equivalente a 5% do valor do imóvel.
Quais São as Principais Mudanças?
- O teto de preço dos imóveis do programa MCMV foi elevado para R$ 275 mil, dependendo do porte do município.
- O orçamento do FGTS foi ampliado para R$ 160,2 bilhões em 2026.
- As famílias das faixas 1 e 2 do programa podem financiar imóveis de valores mais altos.
- Os subsídios de entrada variam de R$ 2 mil a R$ 9 mil, o equivalente a 5% do valor do imóvel.
Além disso, a XP Investimentos aponta que o novo pacote inclui um aumento nos limites máximos de preço dos imóveis da faixa 2 e uma elevação de 6% no orçamento habitacional do FGTS para 2026. Isso deve representar uma mudança relevante para o setor, especialmente na região Norte, onde o reajuste deve reduzir em cerca de 22% o valor médio de entrada para os compradores.
No geral, as mudanças devem ter um impacto positivo sobre as construtoras, especialmente aquelas com forte presença em Manaus, como MRV e Direcional. As construtoras Tenda e Plano & Plano também devem se beneficiar do aumento da acessibilidade na faixa 1.
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