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Ranking de Qualidade de Sistemas de Aposentadoria

O Brasil recebeu a nota C no Índice Global de Pensões 2025, alcançando 56,2 pontos e ocupando a 40ª posição entre 52 países. O ranking é organizado pela Mercer, consultoria de gestão e benefícios global, juntamente com o CFA Institute, associação global de profissionais de investimentos.

Os países que obtiveram pontuações superiores a 80 no índice receberam a classificação A. Esses países contam com sistemas de aposentadoria sólidos, que oferecem benefícios adequados, são sustentáveis e apresentam alto nível de integridade. Kuwait, Islândia e Finlândia receberam as notas mais altas em adequação, sustentabilidade e integridade, respectivamente.

Visão Geral do Ranking

À frente do ranking aparecem Holanda, Islândia, Dinamarca e Israel, que mantiveram a nota A em 2025. Pela primeira vez, Singapura alcançou essa mesma classificação, sendo o único país asiático a atingir essa posição.

Oito sistemas de aposentadoria melhoraram sua classificação no Índice este ano, e nenhum sistema teve queda. Isso demonstra que a provisão de renda para aposentadoria está melhorando em nível global, mesmo diante do aumento de longevidade e das quedas de natalidade.

Desafios do Sistema Brasileiro

De acordo com Tiago Calçada, diretor da área de Wealth da Mercer Brasil, o sistema brasileiro demonstra solidez nos conceitos de Adequação e Integridade, mas o pilar da Sustentabilidade continua sendo um desafio. “O relatório destaca a necessidade de expandir a cobertura previdenciária, introduzir contribuições mínimas obrigatórias e integrar fatores ESG nas políticas de investimento para fortalecer o sistema nacional”, pontua Calçada.

A seguir, estão os 10 primeiros colocados no ranking:

  • Holanda – A (85,4 pontos)
  • Islândia – A (84,0 pontos)
  • Dinamarca – A (82,3 pontos)
  • Singapura – A (80,8 pontos)
  • Israel – A (80,3 pontos)
  • Suécia – B+ (78,2 pontos)
  • Austrália – B+ (77,6 pontos)
  • Chile – B+ (76,6 pontos)
  • Finlândia – B+ (76,6 pontos)
  • Noruega – B+ (76,0 pontos)

Em resumo, o Brasil precisa melhorar sua nota em sustentabilidade para alcançar uma classificação mais alta no ranking de qualidade de sistemas de aposentadoria.

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