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CPI do Crime Organizado: Avanços e Desafios

A CPI do Crime Organizado do Senado está prestes a entrar em uma nova fase, com a realização de oitivas de autoridades da cúpula da segurança pública. Essa nova etapa ocorre em meio à disputa entre o governo e a oposição pelo protagonismo na pauta da segurança e pela tramitação do PL Antifacção, que visa endurecer o combate às organizações criminosas.

Estão programados para os dias 18 e 19 de novembro os depoimentos do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, do diretor de Inteligência da PF, Leandro Almada, do diretor de Inteligência Penal da Senappen, Antônio Glautter de Azevedo Morais, e do promotor Lincoln Gakiya, conhecido por seu trabalho no enfrentamento ao PCC.

Objetivos e Desafios

O relator da comissão, Alessandro Vieira (MDB-SE), pretende utilizar as audiências para identificar falhas de integração entre o sistema prisional e as forças policiais. O plano de trabalho da CPI é amplo, dividido em nove eixos que abordam desde a lavagem de dinheiro até o controle de fronteiras, com a previsão de apresentar um relatório preliminar até janeiro.

Esses esforços ocorrem em um momento em que a segurança pública se tornou um dos principais campos de embate político. O governo Lula está preocupado com a possibilidade de a CPI ser usada pela oposição para desgastá-lo, especialmente em estados com forte presença de facções criminosas.

Posições Políticas

A oposição, por sua vez, busca associar o governo à ineficiência no combate ao crime organizado. O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), defende que a CPI deve apurar a omissão do governo diante da expansão das facções, enquanto outros parlamentares articulam o endurecimento do PL Antifacção durante sua tramitação no Congresso.

Instalada no início de novembro, a CPI é presidida por Fabiano Contarato (PT-ES) e tem o objetivo de avançar na investigação e no combate ao crime organizado no país.

  • Principais depoimentos programados: diretor-geral da Polícia Federal, diretor de Inteligência da PF, diretor de Inteligência Penal da Senappen e promotor Lincoln Gakiya.
  • Objetivos da CPI: mapear falhas de integração entre o sistema prisional e as forças policiais, e apresentar um relatório preliminar até janeiro.
  • Desafios políticos: disputa entre o governo e a oposição pela tramitação do PL Antifacção e pelo protagonismo na pauta da segurança.

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