Oi (OIBR3) Adia Divulgação do Balanço do 3º Trimestre
A Oi (OIBR3), uma das principais operadoras de telefonia do país, teve sua falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro. Em decorrência disso, a empresa adiou a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre do ano (3T25), que estava prevista para a última quarta-feira (12).
Segundo a operadora, o adiamento se deve à conversão da recuperação judicial da Oi e de suas subsidiárias em falência, com manutenção provisória das operações. Além disso, o comunicado também menciona o deferimento do processamento de recuperação judicial das empresas Serede – Serviços de Rede S.A. e Brasil Telecom Call Center S.A., ambas do grupo.
A operadora afirmou que precisará de mais tempo para concluir a elaboração das demonstrações financeiras, impactadas pelos desdobramentos contábeis decorrentes desses processos. A ordem de falência foi expedida pela juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decretando a convolação do processo de recuperação em falência.
Consequências da Falência
A juíza apontou ainda para a liquidação ordenada dos ativos da Oi, visando maximizar o valor para pagamento do saldo remanescente junto aos credores. Isso significa que a empresa precisará vender seus ativos de forma ordenada para pagar suas dívidas.
Além disso, a juíza determinou a continuação provisória das atividades da Oi até que os serviços sejam assumidos por outras empresas. Isso garante que os clientes da Oi não sejam afetados imediatamente pela falência da empresa.
As principais consequências da falência da Oi incluem:
- Liquidação ordenada dos ativos da empresa
- Manutenção provisória das operações
- Deferimento do processamento de recuperação judicial de subsidiárias
- Adiamento da divulgação do balanço do 3º trimestre
A falência da Oi é um evento importante no setor de telecomunicações do país e pode ter consequências significativas para os clientes e credores da empresa.
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