O Papel dos Seguros diante do Aumento de Desastres Climáticos
O aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos no Brasil tem imposto um desafio crescente para a população, ampliando vulnerabilidades sociais e econômicas. Recentemente, um tornado atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, resultando em mortes e desabrigados. Esse cenário é agravado pela baixa cultura de seguros no país, onde apenas 17% das residências contam com proteção securitária.
As mudanças climáticas criam uma nova camada de desigualdade, atingindo mais quem tem menos capacidade de reagir, especialmente os idosos. A combinação do envelhecimento populacional com a escalada dos desastres naturais gera uma “dupla pressão” sobre o país, aumentando os custos com previdência e saúde, além do impacto econômico-social dos eventos climáticos.
Desafio para a Sustentabilidade
A sustentabilidade é um desafio que requer a integração de previdência, assistência social e seguros em políticas públicas com foco especial na população idosa. O seguro pode ser uma estratégia financeira para enfrentar essa complexidade, oferecendo proteção contra perdas causadas por eventos ambientais e impactos sociais.
Segundo especialistas, o mercado de seguros deve assumir um papel protagonista no enfrentamento da crise climática, contribuindo com ideias, dados e experiências que fortalecem o debate e ampliam a capacidade de ação conjunta do setor. A COP30 terá um espaço chamado Casa do Seguro, idealizado pela CNseg, que reúne o mercado para discutir e promover soluções voltadas à sustentabilidade e à gestão dos riscos climáticos.
Proteção Financeira e Resiliência Climática
Para enfrentar os desafios climáticos, é fundamental repensar o envelhecimento sob a ótica da sustentabilidade, considerando a proteção financeira, saúde e resiliência climática. A geração jovem ainda está em tempo de começar a preparar o pé de meia para o futuro, investindo em seguros e políticas públicas que promovam a sustentabilidade e a gestão dos riscos climáticos.
Algumas das principais medidas para promover a resiliência climática incluem:
- Integrar previdência, assistência social e seguros em políticas públicas com foco especial na população idosa;
- Oferecer proteção contra perdas causadas por eventos ambientais e impactos sociais;
- Promover a educação e a conscientização sobre a importância da proteção financeira e da resiliência climática.
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