Normalização das Relações Diplomáticas entre Bolívia e EUA

A Bolívia e os Estados Unidos deram um importante passo em direção à normalização de suas relações diplomáticas, anunciando a troca de embaixadores em breve. Essa decisão foi comunicada após a cerimônia de posse do novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, e a reunião com o subsecretário de Estado dos EUA, Christopher Landau.

Essa medida marca o início de uma nova era nas relações entre os dois países, que haviam sido tensas desde 2008, quando o então presidente boliviano Evo Morales expulsou o último embaixador norte-americano do país, acusando-o de suposta espionagem interna. Além disso, Morales também retirou do país a Administração de Repressão às Drogas (DEA) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Landau, que foi embaixador dos EUA no México, expressou a disposição de Washington em cooperar com o novo governo boliviano em vários campos. “O presidente Paz expressou seu interesse em manter uma boa relação com os Estados Unidos. De forma recíproca, também queremos boas relações e estou certo de que assim o faremos”, afirmou.

Por sua vez, Paz abriu a possibilidade de um possível retorno da DEA ao país. “Todas as instituições não só dos Estados Unidos, mas de países fronteiriços que queiram trabalhar com a Bolívia para fazer um país mais seguro contra ilícitos, estarão e nós estaremos vinculados a essas nações”, disse em coletiva de imprensa conjunta.

Essa mudança nas relações diplomáticas ocorre após a visita de Paz aos EUA, onde se reuniu com organizações financeiras internacionais para buscar apoio para tirar a Bolívia da pior crise econômica em quatro décadas.

Algumas das principais consequências dessa normalização incluem:

• Retorno da cooperação entre os dois países em áreas como segurança e desenvolvimento;
• Possível retorno da DEA ao país;
• Aumento do comércio e investimento entre os dois países.

Com essa decisão, a Bolívia e os EUA dão um passo importante em direção à normalização de suas relações diplomáticas, o que pode trazer benefícios econômicos e de segurança para ambos os países.

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