Poupança tem Retirada Líquida de R$ 9,7 Bilhões em Outubro
O saldo da aplicação na caderneta de poupança registrou uma queda em outubro, com mais saques do que depósitos. De acordo com relatório divulgado pelo Banco Central (BC), as saídas superaram as entradas em R$ 9,7 bilhões.
No mês passado, foram aplicados R$ 351,9 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 361,6 bilhões. Além disso, os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 6,4 bilhões, e o saldo da poupança é de pouco mais de R$ 1 trilhão.
Essa é a quarta vez consecutiva que a poupança apresenta um resultado negativo. Já nos quatro primeiros meses do ano, também houve retiradas, seguidas de entradas líquidas nos meses de maio e junho. No acumulado de 2025, a caderneta tem um resgate líquido de R$ 88,1 bilhões.
Algumas das razões para esses saques incluem a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve a taxa em 15% ao ano desde julho, após sete altas seguidas.
Entre as principais causas para essa tendência, podemos citar:
- A manutenção da taxa básica de juros em alta, o que direciona investidores para opções mais rentáveis.
- A busca por investimentos com melhor desempenho, devido à alta da Selic.
- A necessidade de conter a demanda aquecida e controlar a inflação, que acumula alta de 5,17% em 12 meses.
O objetivo da autoridade monetária é garantir que a meta da inflação seja alcançada. Com a taxa básica de juros alta, o crédito se torna mais caro, o que pode estimular a poupança, mas também pode levar a uma redução na atividade econômica.
Diante desse cenário, é importante monitorar as decisões do Banco Central e como elas afetam a economia e as opções de investimento.
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