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Como domínio da China sobre terras raras ameaça fortalecimento militar da Europa

Domínio da China sobre Terras Raras: Um Obstáculo ao Fortalecimento Militar da Europa

A Europa está enfrentando um desafio significativo em seu esforço para rearmar suas forças militares, devido ao domínio da China sobre o mercado de metais de terras raras e ímãs permanentes. Esses minerais são essenciais na produção de equipamentos militares, como mísseis, jatos, drones e sistemas de radar.

A China tem usado seu poder de barganha em guerras comerciais com a Europa e os Estados Unidos, controlando as exportações de terras raras e afetando a capacidade dos países de produzir equipamentos militares. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a necessidade de a Europa buscar sua independência em relação aos minerais críticos.

As autoridades europeias estão trabalhando para garantir o abastecimento de terras raras, mas o progresso é lento. A China parece disposta a negociar licenças gerais para agilizar as exportações, mas não há garantia de que uma solução seja encontrada rapidamente. Enquanto isso, a Europa está focada em encontrar fontes alternativas de suprimento.

  • A Europa importa cerca de 98% de suas terras raras da China, tornando-a ainda mais dependente do que os Estados Unidos, que importam cerca de 80% desses materiais.
  • A extração e refino de terras raras são processos complexos, e substituir a capacidade chinesa não é rápido nem simples.
  • Analistas estimam que uma diversificação completa em relação à China levaria de 8 a 12 anos, considerando o tempo necessário para desenvolver minas, construir refinarias e integrar tudo à cadeia de suprimentos da OTAN.

A falta de acesso a minerais críticos pode atrapalhar a iniciativa de rearmamento da Europa, alterar o equilíbrio geopolítico e moldar o futuro da região. A autonomia em defesa começa com a autonomia em materiais, e a Europa precisa encontrar uma solução para essa dependência.

Os Estados Unidos estão avançando rapidamente em sua iniciativa de diversificação, com investimentos em empresas que buscam produzir ímãs a partir de terras raras recicladas. A Europa, por sua vez, ainda tem dificuldade em transformar preocupação em ação, e a diplomacia parece ser a principal esperança no curto prazo.

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