Magazine Luiza X Casas Bahia: Análise do Desempenho no 3T25
O mercado aguarda com expectativa a divulgação dos balanços financeiros do terceiro trimestre de 2025 (3T25) de duas grandes varejistas brasileiras: Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3). Conforme os analistas, a Casas Bahia deve mostrar recuperação operacional com crescimento de receita, enquanto a Magazine Luiza deve ter um desempenho mais estável, com vendas praticamente estáveis e lucro líquido próximo de zero.
As casas de análises são unânimes ao dizer que o varejo brasileiro segue em um momento de apertos nas margens, em que expandir ou proteger a lucratividade é a grande questão. Para o 3T25, a Magazine Luiza deve registrar receita de aproximadamente R$ 9,27 bilhões e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 746 milhões, mantendo a geração de caixa estável.
Projeções para o 3T25
- A Magazine Luiza deve registrar receita de R$ 9,27 bilhões e Ebitda de R$ 746 milhões.
- A Casas Bahia deve apresentar receita de R$ 6,73 bilhões e Ebitda de R$ 523 milhões, mantendo crescimento operacional em relação aos trimestres anteriores.
- A margem bruta projetada para a Magazine Luiza é de 32,35%, indicando que a empresa mantém controle de custos e preços mesmo com vendas praticamente estáveis.
Segundo a XP Investimentos, ambos os varejistas têm foco nas margens, com crescimento limitado no e-commerce e bens duráveis, mas a Casas Bahia apresenta leve vantagem operacional sobre o Magalu. O BTG Pactual chama atenção para a pressão no comércio eletrônico, com plataformas como Shopee, Amazon e TikTok Shop exigindo investimentos em logística e aquisição de clientes.
Para o Safra, a eficiência nas despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) do Magalu é positiva, mas o marketplace (3P) deve sofrer com a competição, e o lucro líquido deve ficar em R$ 4 milhões, contra R$ 70 milhões no mesmo período do ano passado. Já no caso da Casas Bahia, o Safra projeta crescimento de 6% em receita, com lojas físicas avançando 6%, marketplace subindo 14% e vendas diretas 7%, mas ainda registra prejuízo líquido de R$ 438 milhões.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link