Suprema Corte dos EUA Inicia Julgamento sobre Tarifas de Trump
A Suprema Corte dos Estados Unidos deu início às sustentações orais sobre as amplas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, colocando em destaque um dos principais instrumentos de sua política econômica e externa. O caso em questão examina se o governo extrapolou sua autoridade ao aplicar tarifas com base em declarações de emergência nacional sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA).
O procurador-geral D. John Sauer, advogado de Trump na Suprema Corte, defendeu a legalidade das medidas, mas logo no início, o presidente da Corte, John Roberts, questionou se a defesa não estaria se apoiando demais em uma decisão antiga sobre outro dispositivo da lei. Trump optou por não comparecer à sessão, embora tenha considerado fazê-lo.
O julgamento também reúne os advogados Neal Katyal, representando pequenas empresas contrárias às tarifas, e Benjamin Gutman, procurador-geral do Oregon, em nome de 12 Estados liderados por democratas. Desde o retorno de Trump à Casa Branca, a tarifa média dos EUA subiu para 17,9%, o maior nível desde 1934, segundo o Yale Budget Lab.
As medidas renderam US$ 195 bilhões ao Tesouro no último ano fiscal, mas a indústria manufatureira cortou empregos por oito meses consecutivos. A Suprema Corte deve decidir o caso em ritmo acelerado, refletindo a importância e o impacto econômico do julgamento.
Os principais pontos em discussão incluem:
- A legalidade das tarifas impostas pelo governo Trump com base em declarações de emergência nacional.
- O impacto econômico das tarifas sobre a indústria manufatureira e o emprego.
- A importância da decisão da Suprema Corte para a política econômica e externa dos EUA.
A decisão da Suprema Corte terá um impacto significativo na política econômica e externa dos EUA, e sua importância é refletida no ritmo acelerado em que o caso está sendo julgado. A indústria manufatureira e as pequenas empresas estão atentas ao resultado, que pode afetar suas operações e empregos.
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