Coalizão Contra Crimes Ambientais: Um Passo para a Proteção do Meio Ambiente
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou recentemente a formação da Coalizão pela Ação Multilateral contra os Crimes que afetam o Meio Ambiente. Esse anúncio foi feito durante a quarta Cúpula Global Anual da United for Wildlife, no Rio de Janeiro, um evento que faz parte do programa United for Wildlife da The Royal Foundation, criado em 2013 pelo Príncipe William.
O objetivo principal dessa coalizão é reunir governos, organizações internacionais e sociais, além do setor privado, para adotar protocolos comuns no combate aos crimes ambientais. Marina Silva destacou que “essa coalizão reflete a consciência de que enfrentar os crimes ambientais exige ação multilateral efetiva, baseada em cooperação, confiança e solidariedade internacional”.
A coalizão é composta por vários países, incluindo África do Sul, Bolívia, Colômbia, Peru, São Tomé e Príncipe, Gabão, Panamá, República Democrática do Congo e Suriname. A expectativa é que essa mobilização global avance até a Conferência das Partes prevista para outubro de 2026 (COP31), contribuindo para o estabelecimento de uma base legal sólida para combater as redes criminosas que atuam contra a biodiversidade, contaminam rios e exploram povos indígenas e populações locais.
Marina Silva também enfatizou a importância do avanço de um marco jurídico no âmbito da Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo), considerando-o um avanço essencial na luta contra os crimes ambientais.
- A coalizão visa a adoção de protocolos comuns para o enfrentamento de crimes ambientais.
- A mobilização global busca avançar até a Conferência das Partes prevista para outubro de 2026 (COP31).
- O estabelecimento de uma base legal sólida é fundamental para combater as redes criminosas que atuam contra a biodiversidade e exploram populações vulneráveis.
Essa iniciativa representa um importante passo para a proteção do meio ambiente e a preservação da biodiversidade, demonstrando a consciência global sobre a necessidade de ação multilateral efetiva contra os crimes ambientais.
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