Caixa Suspende Lançamento de Bet Após Cobrança de Lula
A Caixa Econômica Federal decidiu segurar o lançamento de sua própria bet, uma plataforma de apostas, para evitar novos desgastes ao governo. O plano inicial era anunciar a plataforma este ano, com o objetivo de que o sistema pudesse operar em 2026 e gerar uma arrecadação de R$ 2,5 bilhões.
No entanto, o projeto se tornou alvo de críticas de parlamentares da oposição, o que levou a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República a orientar o banco a priorizar outras medidas, como o programa de reforma de moradias, que tem um forte apelo eleitoral e um orçamento de R$ 40 bilhões.
Além disso, a Caixa está trabalhando em outras iniciativas, como a criação de uma linha de crédito para motoboys, em parceria com o Planalto e o Ministério do Trabalho. A bet não é considerada uma prioridade no momento, e o banco planeja divulgar ações durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que acontece neste mês em Belém.
A irritação do presidente Lula com as críticas da oposição ao governo foi um fator importante na decisão da Caixa. Durante uma viagem à Ásia, Lula expressou sua insatisfação e disse que cobraria esclarecimentos do banco público. Após o retorno ao Brasil, Lula e o presidente da Caixa, Carlos Vieira, se reuniram para discutir o assunto.
A Caixa continua defendendo a sua bet nos bastidores, argumentando que parte das apostas são feitas em sites estrangeiros sem autorização para funcionamento e que não pagam impostos no país. Além disso, o banco sustenta que a arrecadação das loterias caiu 50% após a entrada das bets no mercado, o que resultou em perdas para o governo.
As principais razões para a suspensão do lançamento da bet incluem:
- Críticas da oposição ao governo
- Priorização de outras medidas, como o programa de reforma de moradias
- Irrição do presidente Lula com as críticas da oposição
A Caixa planeja reavaliar o lançamento da bet em um momento mais oportuno, considerando a regulamentação do Ministério da Fazenda e a necessidade de aumentar as alíquotas dos impostos das casas de apostas.
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