Menos EUA e mais China? Como diversificar a carteira com ativos chineses
A diversificação de investimentos é uma estratégia fundamental para qualquer investidor, e expandir a fronteira para outros países é uma ótima maneira de reduzir o risco e aumentar as oportunidades de lucro. Embora os EUA sejam o primeiro destino para muitos investidores, a China vem chamando a atenção devido à sua economia em crescimento e setores tecnológicos estratégicos.
Para investir na China, é importante considerar a volatilidade característica dos países emergentes, além da dinâmica econômica específica do país, que inclui o papel expressivo do governo e de empresas estatais na economia. Além disso, a China tem ciclos econômicos particulares e, por vezes, descorrelacionados das economias desenvolvidas.
Os especialistas em investimentos destacam que a China é altamente competitiva e líder global em setores tecnológicos estratégicos, como veículos elétricos, painéis solares e energia renovável, telecomunicações 5G e comércio digital. Além disso, a China é o motor de crescimento mundial e dos emergentes, expandindo a economia com base na construção civil e investimentos de infraestrutura.
- A China é o país que tem o maior parque de energia elétrica do mundo, o que faz o custo da energia ser muito barato no país asiático.
- A cultura voltada ao trabalho na China ajuda a impulsionar a economia, em detrimento dos EUA, que está valorizando mais o intervencionismo.
- Os preços das commodities ao redor do mundo também são impactados pela capacidade chinesa de produção agrícola.
Para investir na China, os investidores podem começar a olhar para os investimentos por meio de portfólios globais, que costumam utilizar como referência índices amplos de mercado acionário, como o MSCI All Country World Index (ACWI). Além disso, os ETFs que incluem a China são uma opção acessível e segura, oferecendo diversificação por meio de uma estrutura de fundo.
Outras alternativas para investir na China incluem BDRs de empresas chinesas, como a Alibaba e o Baidu, além de BDRs de ETFs que replicam o mercado chinês. A Kinea também tem uma visão positiva do mercado chinês, destacando nomes como a Xiaomi, Huawei e outras empresas de semicondutores.
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