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Investindo em Ouro: Um Porto-Seguro para Investidores?

O ouro é considerado um ativo de baixa correlação com instrumentos voláteis, como ações, e serve como proteção em tempos de recessão ou guerra. Mas quanto o investimento no metal rendeu nos últimos anos?

De acordo com cálculos de Ricardo Trevisan, CEO da Gravus Capital, o investidor que apostou no ouro ganhou mais do que quem investiu em títulos públicos de inflação nacionais nos últimos cinco anos. A referência usada foi o ETF GOLD11, que replica a cotação internacional do ouro ajustada pelo câmbio.

  • Em cinco anos, o ativo valorizou 114,59%.
  • Já o IMAB11, que reflete o desempenho dos títulos de inflação do Tesouro Direto, subiu 35,32% no mesmo período.

Portanto, um investimento de R$ 10 mil em ouro há cinco anos renderia um resgate de R$ 21.459 hoje. Isso mostra que o ouro rendeu mais de três vezes o retorno do IMAB11, destacando-se como um ativo real global de maior desempenho.

Nesses cinco anos, o IPCA acumulou alta de cerca de 30%, o que significa que o ouro superou a inflação em 85% de ganho real. O desempenho do metal foi resultado da combinação de dois fatores: valorização do ouro no mercado internacional e a alta do dólar.

Vale a Pena Investir em Ouro?

Para Ricardo Trevisan, sim. Com juros em trajetória de queda nos EUA e incertezas quanto à estabilidade fiscal e geopolítica global, o ouro mantém sua relevância como ativo defensivo. No entanto, é importante equilibrar o risco na carteira, tendo o ouro como um ativo de proteção contra choques externos.

A maioria dos investidores achará no ETF a melhor forma de investir em ouro, já que essa opção segue o preço internacional e elimina custos com armazenagem, transporte e certificação. Além disso, fundos multimercados ou cambiais com posição no metal e contratos futuros de ouro na B3 são opções para investidores mais experientes.

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