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Introdução

Os remédios para perda de peso, como Ozempic e Wegovy, estão mudando não apenas a saúde física e o tamanho corporal, mas também o comportamento coletivo das pessoas. Esses medicamentos, originalmente desenvolvidos para tratar diabetes, estão influenciando a forma como as pessoas comem, compram, se movimentam, se percebem e tomam decisões, com implicações profundas para líderes empresariais.

Impacto nos hábitos de consumo

Uma análise da PwC mostra que usuários desses medicamentos comem menos, o que leva a uma redução no consumo geral. O gasto com supermercados caiu de 6% a 8% nos primeiros 12 meses quando o usuário era o principal comprador de alimentos. Além disso, as despesas totais dos lares caíram apenas 2% a 3%, indicando que parte dessa economia foi redirecionada para outras categorias.

Mudanças nos setores adjacentes

Os efeitos desses medicamentos não se limitam à indústria alimentícia. Mudanças também aparecem em setores adjacentes, como:

  • Vestuário: o gasto aumenta de 4% a 5% cerca de seis meses após o início do tratamento, refletindo a substituição de guarda-roupa e a confiança renovada dos usuários.
  • Fitness: inscrições em academias e compras de equipamentos crescem logo no início do tratamento, sinalizando uma onda de motivação para se exercitar.
  • Turismo: férias voltadas ao bem-estar e retiros fitness estão em alta, e até companhias aéreas podem gastar menos combustível à medida que o peso corporal médio dos passageiros diminui.

Planejamento e adaptação

Executivos não precisam reagir a cada manchete sobre medicamentos para emagrecimento, mas devem adotar um modelo de entendimento e planejamento sobre como os comportamentos de consumo estão mudando. Isso inclui:

  • Avaliar e mapear as áreas do negócio já afetadas.
  • Projetar cenários de dois a três anos, explorando como as mudanças comportamentais podem impactar o negócio atual e revelar novas oportunidades.
  • Treinar equipes para entender as transformações comportamentais desse público crescente.

Empresas que analisam com profundidade os novos padrões de busca, compra e consumo estarão em vantagem. A questão não é se essa transformação biológica afetará seu setor, mas sim se sua organização será capaz de liderar com adaptação inteligente ou reagirá aos concorrentes que entenderam primeiro que, na nova economia do apetite, quem decifra mais rápido as mudanças nas prioridades do consumidor captura o maior valor.

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