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Por que furacões têm nome de pessoas? Entenda como funciona a nomeação dos ciclones

Os furacões são fenômenos naturais que podem causar grandes danos e perdas de vidas. Recentemente, o furacão Melissa atingiu a Jamaica com ventos de até 295 km/h, uma das maiores velocidades já registradas no Atlântico. Mas, de onde surgem os nomes desses fenômenos? A entidade responsável pela nomeação dos ciclones é a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que indica que nomear furacões é a maneira mais rápida de comunicar alertas e aumentar a conscientização e o preparo do público.

A nomeação também ajuda a registrar o comportamento e impacto das tempestades, bem como evitar confusão entre meteorologistas, mídia, agências de gerenciamento de emergências e, especialmente, o público. Nem sempre um furacão terá nome de uma pessoa, pois cada região escolhe algumas regras para identificar os ciclones. No entanto, o uso de nomes curtos e distintos mostrou-se historicamente mais rápido de lembrar e menos sujeito a erros.

Segundo a OMM, o uso de nomes femininos para tempestades começou em meados do século XX, quando os meteorologistas buscavam um sistema mais organizado e eficiente. A partir de 1953, os cientistas do Atlântico Norte decidiram identificar os furacões seguindo a ordem alfabética. Os nomes masculinos para tempestades no Atlântico foram introduzidos em 1979 e seguem até hoje.

Como é feita a seleção de nomes para furacões?

A OMM afirma que a seleção dos nomes leva em consideração a familiaridade dos habitantes de cada região com os ciclones, visando facilitar a compreensão e a memorização. Há nomes definidos até 2029, com lista de substituição. Alguns fatores que são analisados para definir os nomes de furacões incluem:

  • Caracteres curtos para facilitar o uso na comunicação
  • Fácil de pronunciar
  • Significado apropriado em diferentes idiomas
  • Exclusividade – os mesmos nomes não podem ser usados em outras regiões

Um nome pode ser retirado da lista ativa a pedido de qualquer Estado-Membro da região caso uma tempestade com essa identificação tenha ganhado notoriedade especial devido às vítimas humanas e aos danos causados.

A lista de nomes de furacões do Mar do Caribe, Golfo do México e Atlântico Norte abrange apenas 21 letras do alfabeto, com a retirada das letras Q, U, X, Y e Z, que podem confundir a identificação de um ciclone. Os nomes são em inglês, francês e espanhol, usados de forma equilibrada na lista para refletir a abrangência geográfica das tempestades.

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