Combate ao Crime Organizado: Haddad Defende Asfixiar Fontes de Financiamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de “asfixiar as fontes de financiamento” do crime organizado para combater adequadamente essa problemática. Essa declaração foi feita durante uma entrevista à imprensa para comentar sobre os resultados finais da Operação Fronteira da Receita Federal.

Segundo Haddad, é fundamental combater o crime organizado em todas as suas camadas, incluindo a gerência e a diretoria, e não apenas nos níveis mais baixos. “Os CEOs do crime organizado precisam pagar também pelo que fazem. Se não chegar na gerência, na diretoria, no CEO, você terá esse dinheiro voltando a abastecer o crime organizado”, ressaltou.

• A Receita Federal publicou uma portaria que obriga os fundos a divulgarem os CPFs dos beneficiários, o que ajudará a combater o crime organizado.
• A Operação Fronteira, que teve início no dia 22 de outubro, resultou na prisão de 27 pessoas, apreensão de 213 mil litros de bebida adulterada e mais de 3 toneladas de drogas.
• A operação foi realizada em 60 municípios de 20 estados e contou com a participação de diversas instituições de segurança pública, fiscalização e defesa.

Haddad também fez um apelo ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para que o PL aprove a lei do devedor contumaz, que torna mais rígida as regras para os devedores contumazes. “O devedor contumaz é uma palavra chique para falar do sonegador. E, por trás do sonegador, o que tem na verdade é o crime organizado”, destacou.

Ao final, é importante ressaltar que o combate ao crime organizado requer uma abordagem integral e coordenada entre as instituições de segurança pública, fiscalização e defesa, bem como a participação da sociedade civil.

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