Cinco Candidatos ao Cargo de Presidente do Banco Central dos EUA

O processo de seleção para o próximo presidente do Federal Reserve está em andamento, com cinco candidatos ainda na disputa. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou que o grupo de candidatos foi reduzido pela metade, permanecendo os atuais governadores do Fed Christopher Waller e Michelle Bowman, o ex-governador Kevin Warsh, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, e o executivo da BlackRock Inc., Rick Rieder.

Os investidores e observadores do Fed acompanham de perto os detalhes do processo de seleção, dado o esforço do presidente Donald Trump para exercer mais influência sobre o banco central e suas decisões sobre taxas de juros. Aqui está um olhar sobre os candidatos:

• Kevin Hassett: atualmente diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, é um dos principais conselheiros e aliados de Trump. Ele se alinhou de perto com o presidente em questões relacionadas ao Fed, defendendo cortes de juros e criticando a independência do banco central.
• Christopher Waller: governador do Fed desde 2020, é conhecido por fazer previsões perspicazes sobre a economia. Ele defende a independência do banco central, mas pode se mostrar disposto a mudanças, como simplificar operações e cortar custos.
• Michelle Bowman: vice-presidente do Fed para Supervisão, é uma bancária de quinta geração e foi comissária bancária do estado do Kansas antes de ingressar no Fed. Ela liderou planos para revogar uma regra de capital importante para grandes bancos e apoiou a retirada de normas que exigiam que os bancos detalhassem como gerenciam riscos relacionados ao clima.
• Kevin Warsh: ex-governador do Fed, foi fundamental durante a Grande Crise Financeira. Ele tem criticado frequentemente a instituição e defende uma mudança de regime, argumentando que o Fed poderia cortar mais as taxas reduzindo agressivamente a carteira do banco central.
• Rick Rieder: executivo da BlackRock, defende que o banco central deveria optar por um corte de juros maior, de meio ponto percentual. Ele também afirmou que a independência do Fed é “crítica”, mas que o banco central poderia ser mais “inovador”.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, planeja fazer outra rodada de entrevistas com o objetivo de apresentar uma “boa lista” ao presidente Donald Trump após o feriado de Ação de Graças. O processo de seleção é visto como crucial para o futuro do Fed e da economia dos EUA.

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