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Investidores Globais Voltam a Mirar o Brasil

O cenário internacional está novamente colocando o Brasil no radar dos grandes investidores. Depois de um período de retração, fundos estrangeiros estão retomando o interesse pelo país, impulsionados pelo peso do mercado brasileiro nos índices globais de emergentes e pela perspectiva de um novo ciclo de liquidez.

Segundo André Lion, sócio e CIO da Ibiúna, o Brasil segue com relevância nos portfólios internacionais, o que obriga gestores estrangeiros a manter exposição local. “Se o gestor perder o movimento do Brasil, ele terá um problema. Como vai justificar ao investidor que ficou de fora de um país com peso relevante e potencial de virada política?”, questionou.

Essa reaproximação já está em curso, com grandes equipes voltando ao Brasil, participando de conferências e visitando Brasília para entender o que o governo está fazendo e se preparar para o ciclo eleitoral.

Liquidez Global e Política Monetária em Sintonia

O gestor da Ibiúna projeta que o aumento da liquidez global deve continuar favorecendo os ativos de risco nos próximos meses. “O Fed começou a cortar juros em setembro, deve fazer novos cortes até o fim do ano, e isso injeta liquidez no mundo. Ações e mercados emergentes, onde o Brasil está inserido, tendem a se beneficiar”, explicou.

Além disso, Lion acredita que o Banco Central brasileiro pode seguir o mesmo caminho no início de 2026, reduzindo a taxa de juros. “Com a Selic em 15% e inflação em torno de 5%, o juro real está muito alto. Em algum momento, provavelmente entre janeiro e março, o BC terá espaço para reduzir”, avaliou.

Principais Pontos

  • O Brasil está novamente no radar dos grandes investidores globais.
  • A liquidez global e a política monetária estão em sintonia, favorecendo os ativos de risco.
  • O ciclo eleitoral em 2026 deve mudar o foco dos investidores.

À medida que o próximo ano avançar, a atenção dos investidores migrará gradualmente da política monetária para o cenário eleitoral. No entanto, é cedo para qualquer leitura, e as decisões começarão a ser tomadas e o mercado passará a reagir de fato entre fevereiro e abril de 2026, quando as candidaturas se consolidam.

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