A ONU precisa ser administrada como um negócio?
O CEO da gigante sueca de móveis e decoração Ikea, Jesper Brodin, está de saída do cargo e pode se tornar o novo chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). O governo sueco o anunciou como seu candidato para o cargo, destacando uma trajetória excepcionalmente rara entre os CEOs globais: ir do mundo dos negócios para uma organização internacional multilateral.
A experiência de Brodin no setor privado foi uma razão fundamental pela qual o governo sueco o nomeou. “O sistema da ONU seria fortalecido por uma pessoa com experiência em negócios, especialmente dados os grandes desafios que a ONU enfrenta agora”, disse o Ministério das Relações Exteriores sueco em um comunicado.
Os principais desafios que a ONU enfrenta incluem:
- Escassez de recursos, exacerbada pelos cortes de financiamento da administração Trump;
- Proteger pessoas forçadas a fugir de seus países;
- Fornecer ajuda de emergência em crises;
- Ajudar pessoas deslocadas a encontrar um lugar para chamar de lar.
A experiência de Brodin na Ikea pode ser útil para a ONU, especialmente em termos de economizar em custos e recursos. Ele destacou que a Ikea participou de vários projetos da ONU e do Acnur globalmente, incluindo um programa de treinamento e capacitação para refugiados.
Se Brodin for confirmado, pode ser porque uma abordagem racional de negócios é simplesmente do que a ONU precisa neste momento. A organização está em crise e enfrentando uma escassez de recursos, e o histórico de Brodin de economizar em custos e recursos na Ikea pode ser o verdadeiro diferencial.
O secretário-geral da ONU decidirá o novo chefe do Acnur até o final do ano, após enviar o nome escolhido aos Estados-Membros para confirmação. Se Brodin for nomeado, pode ser um passo importante para a ONU, trazendo uma perspectiva de negócios para a organização.
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