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Venezuela reage a destróier dos EUA e acusa Washington de preparar uma guerra

Tensões entre Venezuela e EUA escalam com chegada de destróier norte-americano

A Venezuela está em alerta após a chegada de um destróier lançador de mísseis dos EUA, o USS Gravely, ao porto de Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago, um pequeno arquipélago localizado a apenas 10 quilômetros da costa venezuelana. O governo de Nicolás Maduro classificou a movimentação como uma “provocação militar” coordenada pela CIA.

A vice-presidente Delcy Rodríguez afirmou que forças venezuelanas capturaram “um grupo de mercenários” com informações da agência de inteligência americana, supostamente envolvidos em um plano de ataque de bandeira falsa. Isso aumentou as tensões entre os dois países, que já estavam em crise devido aos ataques do presidente Donald Trump contra navios venezuelanos sob o argumento de combate ao narcotráfico internacional.

A movimentação americana ocorre no momento em que o presidente Trump aumenta a pressão sobre o regime de Caracas. Desde agosto, Washington mobiliza navios, aviões e fuzileiros navais no sul do Caribe, sob a justificativa de combater o narcotráfico. O presidente venezuelano, por sua vez, acusa os EUA de preparar uma guerra contra a Venezuela.

Exercícios militares e tensão política

No sábado (25), o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, anunciou exercícios militares de defesa costeira, com tropas posicionadas no litoral para reagir a “operações encobertas” e “ameaças terroristas” que, segundo Caracas, teriam apoio norte-americano. “Estamos nos preparando para defender nosso território de qualquer agressão estrangeira”, declarou Padrino.

A tensão aumentou após a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, autorizar o treinamento conjunto entre fuzileiros navais dos EUA e as forças locais de defesa. Desde sua posse, em maio de 2025, Persad-Bissessar tem adotado discurso duro contra a imigração venezuelana e alinhamento político com Washington.

As razões para a escalada militar incluem:

  • Aumento da pressão sobre o regime de Caracas
  • Combate ao narcotráfico internacional
  • Preparação para defender o território de qualquer agressão estrangeira

A situação entre a Venezuela e os EUA continua tensa, com ambos os lados acusando o outro de preparar uma guerra. A comunidade internacional está atenta à situação, esperando que os dois países encontrem uma solução pacífica para a crise.

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