Ameaça de Dissidência das FARC
O maior grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) emitiu um alerta direto aos Estados Unidos, afirmando que responderá com armas caso o país norte-americano realize operações terrestres em território colombiano. Essa declaração veio após o presidente Donald Trump anunciar a autorização de ações militares contra cartéis de drogas na América Latina.
Os membros do Estado-Maior Central (EMC), facção que rompeu o acordo de paz de 2016, afirmaram que estão acostumados a lutar e combater quem quer que seja, sendo ferrenhos opositores do império americano. Eles atuam em zonas produtoras de cocaína no país, controlando áreas estratégicas de produção e exportação, especialmente na região de Catatumbo, próxima à fronteira com a Venezuela.
Reações à Ameaça de Intervenção Militar
O anúncio da Casa Branca de uma mobilização de tropas no Caribe gerou reações imediatas em Bogotá e Caracas. O presidente colombiano Gustavo Petro classificou qualquer ação terrestre dos EUA como uma “invasão” e uma “violação da soberania nacional”.
Os principais pontos da crise incluem:
- Ameaça de resposta armada por parte da dissidência das FARC em caso de intervenção militar dos EUA.
- Controle de áreas estratégicas de produção e exportação de cocaína pelo grupo dissidente.
- Reações negativas por parte do governo colombiano e de outros atores regionais à possibilidade de intervenção militar dos EUA.
A situação se complica devido à presença de grupos criminosos poderosos, como o liderado por Iván Mordisco, considerado o criminoso mais procurado do país. A região de Catatumbo, próxima à fronteira com a Venezuela, é um ponto crítico de produção e exportação de cocaína, o que aumenta a tensão na região.
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