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China defende “reunificação pacífica” com Taiwan, mas alerta contra independência

China Defende “Reunificação Pacífica” com Taiwan, mas Alerta Contra Independência

A China defendeu a “reunificação pacífica” com Taiwan, mas alertou contra qualquer movimento em direção à independência da ilha. Wang Huning, membro do comitê permanente do Politburo do Partido Comunista, fez esses comentários em um evento em Pequim para marcar o 80º aniversário da “restauração” da ilha ao domínio chinês.

Wang Huning destacou que a China não tolerará quaisquer atividades que promovam a independência de Taiwan. Além disso, ele afirmou que a China assumirá a liderança no compartilhamento dos frutos de seu desenvolvimento e progresso com o povo de Taiwan.

No entanto, o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan respondeu que a China está repetindo a “mesma velha mensagem” e que o verdadeiro objetivo da China é “anexar” Taiwan. O conselho também destacou que a experiência de Hong Kong demonstrou que o sistema “um país, dois sistemas” equivale a um governo autoritário do Partido Comunista Chinês.

O governo de Taiwan não está marcando formalmente o evento, mas comemorando o aniversário da Batalha de Guningtou, em 1949, quando as forças comunistas tentaram e não conseguiram invadir a ilha de Kinmen, mantida até hoje por Taipé. O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, escreveu em sua página do Facebook que o país espera se tornar um parceiro de segurança confiável para seus aliados e construir uma forte linha de defesa para salvaguardar os valores da liberdade e da democracia.

A China e Taiwan têm tido vários atritos neste ano devido às suas diferentes interpretações do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. Taiwan foi uma colônia japonesa de 1895 a 1945 e foi entregue ao governo da República da China em 1945. A República da China continua sendo o nome formal de Taiwan.

As principais questões em jogo incluem:

  • A China defende a “reunificação pacífica” com Taiwan, mas alerta contra a independência.
  • O governo de Taiwan rejeita as reivindicações territoriais de Pequim e afirma que somente o povo da ilha pode decidir seu futuro.
  • A experiência de Hong Kong é citada como exemplo de que o sistema “um país, dois sistemas” pode levar a um governo autoritário.

Em resumo, a situação entre a China e Taiwan permanece tensa, com a China defendendo a “reunificação pacífica” e Taiwan rejeitando as reivindicações territoriais de Pequim. A questão da independência de Taiwan continua sendo um ponto de discórdia entre os dois lados.

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