Popularidade das Fintechs entre Moradores de Favelas
A digitalização de moradores de favelas vem crescendo, impulsionada pela adoção dos bancos digitais, de acordo com o estudo “Persona Favela – Bancarização” divulgado pela NÓS – Inteligência e Inovação Social. O estudo revela que a conveniência se tornou o verdadeiro diferencial competitivo no consumo digital das favelas, oferecendo confiança e resolvendo problemas como a espera, a fila, o transporte precário e a insegurança.
Os resultados do estudo mostram que, entre as cinco instituições bancárias mais presentes nas comunidades, três são digitais, com o Nubank liderando em categorias como lembrança, confiança, percepção de atributos e NPS (Net Promoter Score). O Nubank é seguido pelo PicPay e pelo Banco Inter. Já entre os bancos tradicionais, a Caixa Econômica Federal segue sendo o principal ponto de acesso ao sistema financeiro, posição sustentada pela capilaridade física do banco e pelos programas sociais.
Resultados do Estudo
- O Nubank lidera a categoria awareness (lembrança), com 67% dos respondentes citando a marca.
- Na categoria “Preferida”, o Nubank recebeu votos de 29% dos entrevistados.
- Já na categoria “Pretendem comprar nos próximos 3 meses”, os votos foram: 39% para o Nubank, 17% para o PicPay e 13% para o Banco Inter.
A responsabilidade do Pix, o meio de pagamento instantâneo brasileiro, também é destacada no estudo. O pagamento instantâneo tem uma característica pouco comentada: impulsionar a digitalização financeira e o aumento do consumo online nas favelas brasileiras. De acordo com a NÓS, 61% dos moradores de favelas tinham conta em bancos digitais, superando os 59% que tem conta corrente.
Em resumo, o estudo mostra que as fintechs estão ganhando popularidade entre os moradores de favelas, superando os “bancões” tradicionais como a Caixa. A conveniência e a confiança oferecidas pelos bancos digitais são os principais fatores que contribuem para essa tendência. Além disso, o Pix tem um papel importante na digitalização financeira e no aumento do consumo online nas favelas brasileiras.
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