Supertempestade Solar: Uma Ameaça à Tecnologia da Terra
Em 1859, uma supertempestade solar conhecida como Evento Carrington atingiu a Terra, causando danos significativos aos sistemas telegráficos e produzindo auroras em várias partes do planeta. Hoje, com a nossa dependência da tecnologia, um evento semelhante poderia ter consequências catastróficas, desligando a tecnologia da Terra e afetando a vida cotidiana.
A Agência Espacial Europeia (ESA) realizou um experimento no Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) para simular o impacto de uma supertempestade solar no planeta. O estudo mostrou que uma erupção solar poderia aumentar o arrasto do satélite em 400% e encurtar a vida útil dos satélites devido ao aumento do consumo de combustível.
O Experimento
O experimento da ESA consistiu em várias etapas, incluindo a simulação de uma erupção solar classe X45 que atingiu um satélite recém-lançado e todos os demais em órbita. A onda de energia deslocou-se à velocidade da luz e levou apenas oito minutos para ir do Sol à Terra.
- A primeira etapa do experimento simulou o lançamento e a separação do satélite.
- A segunda etapa apresentou uma transmissão cheia de interferência, indicando que algo estava errado.
- A terceira etapa foi a pior, com uma imensa ejeção de massa coronal atingindo a Terra a 2.000 km/s, gerando uma tempestade geomagnética catastrófica.
Os cientistas da ESA afirmam que uma nova supertempestade solar não é só possível, mas também muito provável. O Sol passa por ciclos de cerca de 11 anos, e o atual ciclo está no auge. A Nasa recentemente informou que o número de erupções solares tem acontecido em quantidades maiores do que o esperado nos últimos meses.
Otimismo no Experimento
O estudo da ESA afirma que a melhor maneira de se proteger contra uma supertempestade solar é a informação preventiva. Os participantes do experimento se saíram bem com os ambientes extremos simulados, gerando otimismo entre os realizadores do estudo.
A ESA está desenvolvendo um Sistema Distribuído de Sensores de Clima Espacial (D3S) para monitorar parâmetros climáticos espaciais ao redor da Terra e fornecer dados solares detalhados, visando proteger cidadãos e infraestruturas críticas do planeta.
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