Atualização do Cadastro de Empregadores que Submeteram Trabalhadores a Condições Análogas à Escravidão
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou uma atualização semestral da “Lista Suja”, um cadastro que inclui empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Nesta atualização, foram incluídos 159 novos empregadores, totalizando 1.530 trabalhadores resgatados da exploração desde 2020.
O crescimento da lista foi de 20%, com 101 pessoas físicas e 58 pessoas jurídicas sendo incluídas. Os estados com maior número de inclusões foram Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia. As atividades econômicas mais afetadas incluem a criação de bovinos para corte, serviços domésticos, cultivo de café e construção civil.
O que é a “Lista Suja”?
A “Lista Suja” é uma publicação semestral que visa dar transparência aos resultados das ações fiscais de combate ao trabalho escravo. Ela envolve a atuação de várias entidades, incluindo a Auditoria Fiscal do Trabalho (AFT), Polícia Federal (PF), Ministério Público do Trabalho (MPT), entre outras.
Quando são encontrados trabalhadores em condição análoga à de escravo, são lavrados autos de infração para cada irregularidade trabalhista identificada. A inclusão no Cadastro só ocorre após a conclusão de processos administrativos, e os nomes permanecem publicados por dois anos.
Além das novas inclusões, foram excluídos 184 empregadores que já haviam completado esse período. É importante destacar que denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas de forma remota e sigilosa por meio do Sistema Ipê, lançado em 2020 pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
- 159 novos empregadores foram incluídos na “Lista Suja”.
- 1.530 trabalhadores foram resgatados da exploração desde 2020.
- O crescimento da lista foi de 20%.
- Os estados com maior número de inclusões foram Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia.
A atualização da “Lista Suja” é um importante passo no combate ao trabalho escravo no Brasil, e é fundamental que a sociedade esteja ciente dessas informações para poder denunciar e combater essa prática.
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