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Preço da Cesta Básica em 22 Capitais Brasileiras
O preço da cesta básica de alimentos diminuiu em 22 capitais brasileiras em setembro, em comparação com agosto, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A pesquisa, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), engloba todas as 27 capitais do país desde julho de 2025.
As principais quedas de preço da cesta básica ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%). Já as capitais com elevação do valor foram Campo Grande (1,55%), Curitiba (0,38%), Vitória (0,21%), Porto Alegre (0,04%) e Macapá (0,03%).
Preços em Diferentes Capitais
São Paulo foi a capital com o maior preço da cesta básica (R$ 842,26), seguida por Porto Alegre (R$ 811,44), Florianópolis (R$ 811,07) e Rio de Janeiro (R$ 799,22). Já nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, foram registrados os menores valores, como em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17), Salvador (R$ 601,74) e Natal (R$ 610,27).
A comparação dos valores da cesta básica de setembro de 2025 com o mesmo mês de 2024 mostra que houve alta de preço em todas as 17 capitais onde a pesquisa era realizada nesse período, com variações entre 3,87% em Belém e 15,06% em Recife.
Variações de Preços de Alimentos
O preço do tomate diminuiu em 26 capitais das 27 pesquisadas, com quedas que vão de 47,61% em Palmas a 3,32% em Campo Grande. O preço médio do arroz agulhinha diminuiu em 25 das 27 capitais pesquisadas, com destaque para Natal (-6,45%), Brasília (-5,33%) e João Pessoa (-5,05%).
O valor médio do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 16 capitais e diminuiu em 11. Já o preço do café em pó diminuiu em 14 capitais e aumentou em 13.
- As maiores elevações do preço da carne bovina ocorreram em Vitória (4,57%), Aracaju (2,32%) e Belém (1,59%).
- As quedas mais expressivas do preço do café em pó foram registradas no Rio de Janeiro (-2,92%) e em Natal (-2,48%).
O Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário para uma família viver no Brasil em setembro de 2025 deveria ter sido R$ 7.075,83, ou 4,66 vezes o mínimo atual de R$ 1.518.
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