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Brasil Bate Novo Recorde nas Exportações de Carne Bovina em Setembro
O Brasil, maior exportador global de carne bovina, alcançou um novo recorde mensal em setembro, superando a melhor marca anterior registrada em julho deste ano, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume exportado totalizou 314,7 mil toneladas, representando um aumento de 25,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Essa conquista ocorreu apesar das tarifas impostas pelos Estados Unidos em agosto, que eram o segundo maior mercado brasileiro. A diversificação de embarques para outros destinos, como o México, contribuiu para o crescimento das exportações, segundo a associação do setor Abiec. Além disso, frigoríficos brasileiros têm aumentado os embarques para a China, maior importador do produto nacional.
A demanda global pela proteína tem sido firme, e o comércio global está passando por um rearranjo devido às questões tarifárias dos Estados Unidos, que enfrentam restrições na produção de carne bovina devido a um ciclo de baixa oferta de animais, segundo especialistas.
Em julho, antes da tarifa mais alta imposta por Donald Trump entrar em vigor, o Brasil exportou 276,9 mil toneladas de carne bovina, que era a melhor marca até então. Em agosto, o volume exportado de carne in natura somou 268,6 mil toneladas.
Os embarques remanescentes para os EUA incluem cortes de maior valor agregado, bem como alguns relacionados a compromissos anteriores das empresas exportadoras, segundo a Abiec. A Secex também divulgou dados detalhados de outros produtos exportados pelo Brasil, relacionados ao setor do agronegócio.
- O volume exportado de carne bovina em setembro foi de 314,7 mil toneladas.
- O aumento em comparação com o mesmo mês do ano passado foi de 25,1%.
- A diversificação de embarques para outros destinos, como o México, contribuiu para o crescimento das exportações.
Em resumo, o Brasil alcançou um novo recorde nas exportações de carne bovina em setembro, apesar das tarifas impostas pelos Estados Unidos, graças à diversificação de embarques para outros destinos e ao aumento da demanda global pela proteína.
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