Revisão de Projeções da Oncoclínicas (ONCO3) e Impacto nas Ações
A Oncoclínicas (ONCO3) revisou suas projeções financeiras para o terceiro e quarto trimestre de 2025, bem como para 2026 e 2027, após anunciar o desinvestimento de ativos não essenciais e a implementação de iniciativas de eficiência operacional. Essa revisão foi bem recebida pelo mercado, com as ações da companhia subindo 6,76% para R$ 3,63 às 11h10.
O Bradesco BBI avaliou o novo conjunto de projeções como misto a levemente positivo, destacando a forte recuperação da margem EBITDA no curto prazo, que passou de 8,3% no 2T25 para 15,4% no 3T25. No entanto, o banco também observou que a projeção para o fluxo de caixa operacional após Capex para 2026 ficou 18% abaixo do esperado, devido à menor conversão de EBITDA.
Além disso, o JPMorgan ressalta que a empresa possui um histórico limitado de entrega de resultados, e a melhoria esperada depende de ganhos contínuos na margem bruta, que têm sido inconsistentes. O plano de desinvestimento de ativos representa uma medida de curto prazo para o balanço, sem resolver questões estruturais relacionadas à governança ou alterar a posição competitiva da empresa no mercado.
As principais questões que afetam a empresa incluem:
- Desinvestimento de ativos não essenciais e implementação de iniciativas de eficiência operacional;
- Revisão das projeções financeiras para 2025, 2026 e 2027;
- Recuperação da margem EBITDA no curto prazo, mas com fluxo de caixa operacional abaixo do esperado;
- Histórico limitado de entrega de resultados e dependência de ganhos contínuos na margem bruta;
- Plano de desinvestimento de ativos como medida de curto prazo para o balanço.
Diante disso, os bancos mantêm recomendações equivalentes à venda para as ações da Oncoclínicas, com preços-alvo de R$ 2,30 e R$ 3,40, respectivamente. A recuperação da empresa ainda deve levar tempo, e as iniciativas de recuperação levarão tempo para serem concluídas.
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