Pavimentação da BR-319: Desafios e Preocupações

A pavimentação da BR-319 é uma obra necessária e estratégica para a região, mas pode gerar enchentes e inundações se não for bem planejada. De acordo com o geólogo e professor da Universidade Federal do Amazonas, Lucindo Antunes Fernandes Filho, a região possui uma baixa altimetria topográfica, o que significa que o nível da água subterrânea está muito próximo da superfície.

Além disso, a região não possui riscos geológicos naturais, mas a pavimentação pode alterar as bacias hidrográficas e os cursos d’água, levando a perdas econômicas associadas. Outra preocupação é o substrato geológico do “trecho do meio”, que é composto por rochas sedimentares cenozoicas, incoesas e porosas, o que pode impactar na pavimentação e na conservação ao longo dos anos.

• A pavimentação da BR-319 pode gerar enchentes e inundações se não for bem planejada.
• A região possui uma baixa altimetria topográfica, o que significa que o nível da água subterrânea está muito próximo da superfície.
• O substrato geológico do “trecho do meio” é composto por rochas sedimentares cenozoicas, incoesas e porosas, o que pode impactar na pavimentação e na conservação.

O projeto deve caracterizar muito bem o comportamento do regime das águas superficiais e subterrâneas nas bacias hidrográficas envolvidas, executar e concluir o projeto sem alterá-lo. Além disso, é fundamental incorporar a gama de conhecimentos disponíveis, incluindo os socioterritoriais e ambientais, para produzir uma obra sustentável.

A pavimentação da BR-319 é um desafio complexo e custoso, que requer um planejamento cuidadoso e uma avaliação independente para garantir a sustentabilidade ambiental, econômica e social para as populações do entorno.

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