Falas de Powell, Lula e Haddad, ata do Copom e arrecadação agitam os mercados hoje
A atenção do mercado está voltada para a ata do Copom, documento que detalha os argumentos usados na decisão da semana passada de manter a Selic em 15% ao ano. Além disso, o Ministério da Fazenda publica o resultado da arrecadação federal de agosto, que serve de termômetro para medir a força da atividade econômica e a capacidade de financiar as contas públicas.
Nos Estados Unidos, o foco dos investidores se divide entre discursos de dirigentes do Fed e dados de atividade. O presidente do Fed, Jerome Powell, fala em evento público, e suas declarações são acompanhadas de perto porque podem indicar se a autoridade monetária vê espaço para cortes de juros nos próximos meses.
Entre os indicadores, saem os PMIs de setembro tanto da indústria quanto de serviços. Além disso, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) começa nesta terça-feira, e o presidente Lula deve falar por volta das 10h15.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista ao vivo e participa da abertura da 2ª edição do Congresso de Direito Tributário do IDP. Já o presidente do BC, Gabriel Galípolo, tem reunião com a Febraban e bancos.
Em meio a esses eventos, o governo do presidente Lula anunciou o bloqueio de mais R$ 1,4 bilhão do Orçamento de 2025, elevando para R$ 12,1 bilhões o total de despesas indisponíveis para os ministérios. A medida busca compensar o aumento de gastos obrigatórios e garantir o cumprimento do arcabouço fiscal.
Além disso, o presidente Lula se reuniu na segunda-feira em Nova York com o diretor-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, que manifestou interesse em instalar um data center no Ceará. O projeto já foi estimado em R$ 50 bilhões e pode colocar o Ceará à frente do Rio de Janeiro como polo de data centers no país.
Em relação às sanções, o governo Donald Trump anunciou novas sanções contra aliados do ministro Alexandre de Moraes, do STF, ampliando restrições em meio à viagem do presidente Lula a Nova York para a Assembleia Geral da ONU.
- Ata do Copom
- Arrecadação federal de agosto
- Discurso de Jerome Powell
- PMIs de setembro
- Assembleia Geral da ONU
Esses eventos devem agitar os mercados hoje, com impacto na economia e na política.
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