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Benchimol: Futuro exige que profissional de investimentos seja heavy user de IA

Em 2001, quando fundou a XP, numa salinha de 25m², em Porto Alegre (RS), com alguns poucos computadores usados adquiridos de uma lan house, Guilherme Benchimol não poderia imaginar a revolução que se iniciava.Um dos primeiros agentes autônomos do Brasil, ele foi o principal responsável pela transformação do mercado financeiro, obrigando os bancos tradicionais a abrirem as suas plataformas para produtos de terceiros. Esse fenômeno abriu espaço também para que centenas de empresas começassem a disruptar serviços e produtos antes concentrados em poucos bancos.Hoje, quase 25 anos depois da fundação da XP, Benchimol está de olho no futuro do serviço de assessoria de investimentos, que evoluiu e conta com diferentes perfis de profissionais, como assessores, consultores e gerentes de banco, por exemplo.Dos tradicionais gerentes de banco, que ainda estão “distribuindo predominantemente produtos próprios”, ao assessor do futuro, “heavy user de tecnologias como IA generativa e big data”, veja o que pensa Guilherme Benchimol sobre o futuro do profissional do mercado financeiro brasileiro.InfoMoney: O que mudou no mercado financeiro brasileiro nos últimos 25 anos, desde quando você fundou a XP?Guilherme Benchimol: O mercado financeiro brasileiro está passando por uma reestruturação significativa na forma de atuação do profissional, especialmente no segmento de assessores de investimentos e dos profissionais de consultoria. A tecnologia disponível hoje é infinitamente mais avançada do que aquela que eu tinha disponível quando comecei a empresa. O relacionamento pessoal continua e continuará sendo fundamental, mas aqueles que adotam tecnologias como IA generativa e big data, através de CRMs modernos, conseguem melhorar o gerenciamento de risco em até 30% e o LTV dos seus clientes em até 100%, segundos estudos da Deloitte. Isso permite fortalecer ainda mais os laços com os clientes por meio de interações personalizadas e com isso se destacar muito mais.Aqueles profissionais tradicionais, que acreditam que basta uma boa memória e uma lista de clientes no whatsapp para ter sucesso, estão de fato em declínio. Essa turma que ainda depende excessivamente de intuição pessoal, o famoso feeling para aconselhar clientes, está ignorando ferramentas modernas como análises estatísticas preditivas, sistemas de CRM (Customer Relationship Management, na sigla em ingês) e controles de risco precisos. Isso resulta em relacionamentos menos precisos e aconselhamentos que não atendem às demandas atuais de personalização. Os clientes também estão atentos a essa nova realidade e também estão exigindo cada vez mais profissionais tecnologicamente preparados para esse novo ambiente. Nao tenho dúvida que a mudança será rápida.InfoMoney: Na sua opinião, qual a principal diferença entre os vários profissionais do mercado financeiro? Existe um modelo…

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