Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, fecharam a última sessão (11/09) no positivo, em alta de 0,36%, aos 144.795 pontos. . O movimento foi impulsionado pelo otimismo com a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve, mesmo após o CPI dos EUA vir acima do esperado. O real também se fortaleceu, acompanhando o viés positivo global.
Para os traders de mini-índice, o pregão foi marcado por força compradora vinda de Vale (VALE3) e dos grandes bancos, enquanto Petrobras (PETR4) e Embraer (EMBR3) limitaram parte dos ganhos. O mercado agora se prepara para os próximos indicadores, com destaque para os dados de serviços no Brasil, a condenação de Bolsonaro no STF, fatores que podem ditar a volatilidade dos próximos pregões.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curto prazo, o contrato mostrou reação, mas com fôlego limitado. Para seguir no movimento de alta, será necessário romper a resistência em 145.025/145.505 pontos, abrindo espaço para 145.695/145.945 pontos e depois 146.330/146.945 pontos.
Já pelo lado vendedor, a perda do suporte em 144.750/144.475 pontos pode intensificar a correção, levando a quedas até 144.150/143.995 pontos, com alvo mais longo em 143.760/143.270 pontos.
No gráfico diário, o índice manteve viés positivo, sustentando recuperação após o recuo até as médias. Para confirmar a continuidade da tendência, será necessário romper 145.695/146.945 pontos, mirando em seguida 147.920/148.165 pontos.
Por outro lado, caso perca 143.565/142.945 pontos, poderá acelerar a correção em direção a 141.550/140.885 pontos. O IFR (14) segue em 62,23 pontos, em zona neutra, mas próximo da sobrecompra.
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WINV25: Gráfico de 60 minutos
Na visão de 60 minutos, o mini-índice engatou a segunda alta, mas segue oscilando entre as médias de 9 e 21 períodos.
Para confirmar força compradora, será necessário romper a região de 145.025/145.695 pontos, o que abriria espaço para buscar 145.940/146.330 pontos e depois 146.945/147.465 pontos.
Por outro lado, se houver rompimento do suporte em 144.595/143.760 pontos, o ativo pode perder tração e recuar até 142.945/141.550 pontos, com objetivos mais longos em 140.885/140.260 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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