Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão (11/09) em queda de 0,24%, cotados a 5.414,5 pontos nesta quinta-feira, após dados dos EUA reforçarem a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve. O CPI veio acima do esperado, mas os pedidos de auxílio-desemprego surpreenderam, sinalizando fraqueza no mercado de trabalho e derrubando os rendimentos dos Treasuries, o que pressionou a moeda americana globalmente.
No Brasil, além do cenário externo, o foco seguiu no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, que formou maioria por pena de 27 anos a Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. O risco de novas retaliações comerciais dos EUA segue no radar dos traders de dólar.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curtíssimo prazo, o minidólar oscilou bastante, iniciando o pregão em forte queda, mas recuperando parte das perdas ao longo da sessão. Ainda assim, fechou negativo, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos. Para retomar a alta, será necessário romper a resistência em 5.417/5.424, o que poderia levar o preço até 5.436,5/5.449 e depois 5.457,5/5.472.
Pelo contrário, a perda do suporte em 5.411/5.399 pode abrir caminho para 5.389/5.378 e, em alvo mais longo, 5.371/5.364.
No gráfico diário, o cenário também é de fraqueza. O contrato renovou a mínima do ano em 5.399 pontos, reforçando o risco de continuidade do movimento vendedor. Caso esse nível seja perdido, as baixas podem se intensificar até 5.322/5.287.
Para reverter, será necessário superar a região de 5.449/5.478,5, o que abriria espaço para 5.507/5.539. O IFR (14) diário está em 36,01, em zona neutra.
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Dólar futuro (WDOV25): Gráfico de 60 minutos
No horizonte de 60 minutos, o minidólar também confirmou viés negativo, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
Para recuperar, será necessário romper a faixa de 5.418,5/5.449, o que poderia levar o contrato até 5.475/5.484,5 e, em caso de continuidade, até 5.515,5/5.539.
Do lado oposto, caso perca a região de 5.399/5.389, o fluxo vendedor deve se intensificar, projetando quedas em direção a 5.378/5.364 e depois 5.345/5.322 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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