O dólar futuro (WDOV25) fechou a terça-feira (09/09) em alta de 0,16%, aos 5.460,5 pontos, acompanhando o fortalecimento da moeda americana no exterior após revisões dos dados de emprego nos EUA reforçarem apostas de corte de juros pelo Federal Reserve.
No Brasil, a cautela se concentrou no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF e na expectativa pelo IPCA de agosto, que será divulgado nesta quarta-feira. Para os traders de dólar, o pregão seguiu em margens estreitas, mas com viés de alta guiado pelo cenário externo e pelo risco político doméstico.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curtíssimo prazo, o minidólar fechou em alta pela segunda sessão consecutiva, mas ainda abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que reforça a necessidade de confirmação. Para seguir com a correção, será fundamental vencer a resistência em 5.468,5/5.474,5, o que abriria espaço para 5.484,5/5.505 e depois 5.515,5/5.534,5.
Por outro lado, se perder o suporte em 5.457,5/5.446, o ativo pode recuar em direção a 5.436/5.427 e, em extensão, 5.415/5.405.
No gráfico diário, o movimento positivo foi novamente registrado, mas a tendência maior ainda é de baixa. O contrato segue abaixo das médias móveis, após recentemente renovar a mínima do ano em 5.415 pontos. Se essa região voltar a ser rompida, o fluxo vendedor tende a se intensificar, mirando 5.378/5.322.
Para uma reversão mais consistente, será essencial superar a zona de 5.478,5/5.507, o que abriria caminho para 5.539/5.550. O IFR (14) diário está em 42,13, em terreno neutro.
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Dólar futuro (WDOV25): Gráfico de 60 minutos
Na leitura de 60 minutos, o minidólar confirmou mais uma sessão de alta, operando acima das médias de 9 e 21 períodos e reforçando o movimento corretivo.
Para consolidar a recuperação, será necessário romper a faixa de 5.472/5.480,5, abrindo caminho para 5.484,5/5.515,5 e, em continuidade, 5.539/5.550.
Do lado oposto, caso volte a perder a região de 5.446/5.415, o fluxo vendedor tende a ganhar força, projetando quedas para 5.405/5.389 e, em alvo mais longo, 5.378/5.364 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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