O PL (Partido Liberal) publicou nesta terça-feira (2) mensagens de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia em que começou o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua participação na suposta trama golpista de 2022.
No Instagram, a legenda classificou o processo como “uma tentativa clara de calar quem pensa diferente” e afirmou que “Bolsonaro nunca estará sozinho”. O partido também compartilhou conteúdos de diretórios estaduais, como o PL-SC, que divulgou a frase: “Força, capitão! Santa Catarina e outros 58 milhões de brasileiros estão com você e sua família”.
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Julgamento da trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal (STF) começou nesta terça-feira
No X (antigo Twitter), o PL publicou um vídeo de Bolsonaro acompanhado do texto: “Hoje assistiremos a maior perseguição política da história do Brasil. A democracia deles só funciona quando cala quem pensa diferente. Mas a VOZ do povo é LIVRE! Bolsonaro Free”.
O julgamento em andamento
A Primeira Turma do STF, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, abriu nesta manhã a análise da denúncia contra o chamado “núcleo crucial” da suposta trama golpista, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável por articular medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição de 2022.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, apresentou um relatório de quase duas horas, resumindo as investigações conduzidas pela Polícia Federal e as alegações finais do processo. O julgamento terá sessões extraordinárias até 12 de setembro.
Quem são os réus
Além de Bolsonaro, respondem na ação:
• Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin;
• Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
• Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF;
• Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
• Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
• Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
• Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, candidato a vice-presidente em 2022.
Os oito réus são acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. No caso de Ramagem, parte das acusações foi suspensa por decisão da Câmara dos Deputados.
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