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ONU clama por libertação de funcionários detidos pelos Houthis no Iêmen

As Nações Unidas fizeram um apelo urgente pela libertação de seus funcionários e de membros de ONGs que foram arbitrariamente detidos pelos Houthis no Iêmen desde 2021. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, expressou profunda preocupação com a situação, enfatizando que a equipe da ONU e seus parceiros nunca devem ser alvos de prisões ou detenções enquanto desempenham suas funções.

“O pessoal da ONU e seus parceiros jamais devem ser alvos, presos ou detidos no exercício de suas funções para a ONU”, afirmou Guterres, sublinhando o compromisso da organização em garantir a segurança e a libertação de todos os detidos. A ONU tem trabalhado incansavelmente para resolver a questão, buscando o diálogo com as autoridades locais para garantir a libertação segura de seus funcionários.

A situação se agrava com relatos de invasões de agências da ONU pelos Houthis. Porta-vozes das agências informaram que a prioridade imediata é garantir a segurança de todos os funcionários e buscar esclarecimentos urgentes com as autoridades locais sobre as invasões. Embora não haja confirmação de uma ligação direta com as recentes ofensivas de Israel, os Houthis têm um histórico de ataques contra a ONU e outras entidades internacionais.

Reações Internacionais e Conflito Regional

Moammar al-Eryani, Ministro da Informação do governo iemenita reconhecido internacionalmente, condenou veementemente as ações dos Houthis, conforme divulgado pela agência estatal Saba News. A condenação ressalta a crescente preocupação com a segurança dos trabalhadores humanitários e a necessidade de proteger as operações de ajuda no Iêmen.

O conflito regional também se intensificou após a morte de Ahmed al-Rahawi, juntamente com outras lideranças Houthis, em um ataque realizado em Sanaa na quinta-feira, 28 de março. Em resposta, o chefe do Conselho Político Supremo Houthi prometeu retaliar o ataque, aumentando ainda mais as tensões na região. Os Houthis, que controlam o norte do Iêmen e parte de Sanaa desde 2014, têm realizado frequentes lançamentos de mísseis contra Israel e ataques a embarcações no Mar Vermelho, alegando agir em resposta à ofensiva israelense em Gaza. Esses ataques têm gerado preocupação em relação à segurança marítima e à estabilidade regional.

Estamos fazendo o que ninguém fez antes, e este é apenas o começo dos ataques contra altos funcionários em Sanaa — atingiremos todos eles” – declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião governamental no domingo, 31 de março, prometendo retaliar a agressão dos Houthis contra o Estado de Israel.