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Varejo cresce 2,6% no Natal, mas preferência por itens essenciais indica cautela

Varejo cresce 2,6% no Natal, mas preferência por itens essenciais indica cautela

O faturamento do varejo registrou um crescimento nominal de 2,6% no Natal, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Esse crescimento foi impulsionado pelas vendas online, que aumentaram 10,2%, enquanto as operações em pontos físicos avançaram 1,8%.

Os dados indicam que os consumidores adotaram um comportamento mais cauteloso, priorizando itens essenciais em vez de presentes. Isso é evidenciado pela retração de 0,2% no grupo de produtos considerados “presenteáveis”, com destaque para a queda de 0,4% em Vestuário, 1,1% em Móveis, Eletro e Departamentos, e 2,7% em Livrarias, Papelarias e Afins.

No entanto, setores como Cosméticos e Higiene, Óticas & Joalherias, Drogarias e Farmácias, Veterinárias e Pet Shops, Supermercados e Hipermercados, e Autopeças e Serviços Automotivos apresentaram altas significativas, com crescimentos de 5,5%, 2,1%, 10,3%, 3,4%, 3,3% e 2,9%, respectivamente.

O gasto médio por compra foi de R$ 107,81, com o setor de bens não duráveis marcando uma alta de 4,0% e o de serviços avançando 2,7%. Já o setor de bens duráveis e semiduráveis anotou uma retração de 0,3%. No ambiente digital, o e-commerce de bens não duráveis teve um salto de 23,3%, enquanto o de bens duráveis e semiduráveis recuou 1,9%.

Além disso, o crédito parcelado representa 5,9% do volume das vendas, mas responde por 26,4% do faturamento total do varejo, devido ao tíquete médio de R$ 484,51. Já o PIX concentra 9,2% das vendas, com um tíquete médio de R$ 71,60.

Os dados sugerem que o consumidor está priorizando a consciência e a sustentabilidade em suas compras, optando por itens essenciais e utilizando canais digitais para realizar suas transações. Isso pode ser um indicador de uma mudança nos padrões de consumo, com os consumidores buscando opções mais racional e responsáveis.

  • Crescimento nominal do varejo: 2,6%
  • Crescimento das vendas online: 10,2%
  • Crescimento das operações em pontos físicos: 1,8%
  • Retração no grupo de produtos “presenteáveis”: 0,2%
  • Gasto médio por compra: R$ 107,81

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