Defesa pede prisão domiciliar para Roger Abdelmassih por risco de morte súbita
A defesa de Roger Abdelmassih, ex-médico condenado a mais de 173 anos de prisão por estupro de pacientes, pediu à Justiça a conversão da pena em prisão domiciliar devido ao agravamento do estado de saúde e risco iminente de morte. Abdelmassih, que atualmente tem 82 anos, está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.
O novo pedido, apresentado em dezembro, se apoia em laudos médicos recentes que indicam um quadro clínico considerado grave. Segundo a defesa, exames apontam cardiopatia isquêmica avançada, histórico de infarto, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, AVC recente, broncopatia, infecção por HIV, depressão e câncer de próstata. O ex-médico também estaria incluído em cuidados paliativos.
Os principais problemas de saúde de Abdelmassih incluem:
- Cardiopatia isquêmica avançada
- Histórico de infarto
- Insuficiência cardíaca
- Hipertensão arterial
- AVC recente
- Broncopatia
- Infecção por HIV
- Depressão
- Câncer de próstata
A defesa sustenta que o ambiente prisional não oferece estrutura adequada para lidar com emergências médicas complexas, especialmente de natureza cardiovascular. Além disso, os documentos anexados ao processo identificaram novas obstruções coronarianas relevantes e risco elevado de arritmias, com possibilidade de morte súbita.
O pedido ainda será analisado pela magistrada responsável pelo caso. Até o momento, não há decisão judicial sobre a solicitação de prisão domiciliar. Abdelmassih foi condenado em novembro de 2010, mas permaneceu em liberdade inicialmente por força de um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça.
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