IA Generativa e Código Aberto: Estratégias de Inovação Empresarial

A inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas uma tendência para se tornar um componente essencial nas estratégias corporativas. Com o avanço da IA generativa e a demanda por maior produtividade, as empresas estão buscando maneiras de integrar essa tecnologia em suas operações.

De acordo com Jaqueline Ariane, especialista em IA na IBM, a adoção de modelos de código aberto (open source) é uma resposta à necessidade de inovação rápida. As organizações estão optando por uma abordagem “multimodelo” que integra diferentes soluções, como Llama e Mixtral, conforme a necessidade específica de cada caso de uso.

• As empresas não dependem mais de um único provedor de IA.
• A tecnologia avança rapidamente, com novos modelos surgindo todos os dias.
• A abordagem multimodelo permite às empresas escolher a solução mais adequada para cada caso de uso.

No entanto, a especialista também destaca que a qualidade dos dados permanece como um dos principais obstáculos no Brasil. Projetos que funcionam em fases de teste podem falhar na produção devido à falta de unificação ou organização das informações dos clientes.

Além disso, a definição clara de retorno sobre o investimento (ROI) e governança é fundamental para evitar riscos de imagem e “alucinações” dos modelos. A automação de processos pode resultar em economia de orçamento operacional, como visto em casos internos da IBM, onde a automação de processos resultou em uma economia de 40% no orçamento operacional de RH.

Para o futuro, a perspectiva é a orquestração de agentes de IA especializados em departamentos distintos, como suprimentos e tecnologia. Com a IA generativa e o código aberto, as empresas podem criar estratégias de inovação que impulsionem a produtividade e a eficiência.

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