bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 14:52
Temperatura: °C
Probabilidade de chuva: %

Resumo do Mercado Cambial

O dólar fechou a segunda-feira com uma alta de 0,97%, atingindo a cotação de R$ 5,58 ante ao real. Esse movimento foi impulsionado pelas remessas de juros e dividendos para fora do Brasil, que se intensificaram durante o dia.

As remessas ao exterior foram potencializadas pela expectativa do fim da isenção de imposto de renda sobre essas remessas, que passarão a ser taxadas em 10% a partir de janeiro de 2026. Além disso, haverá uma taxação de 10% sobre valores recebidos acima de R$ 50 mil por mês em dividendos.

Reações do Mercado

O mercado reagiu principalmente ao envio de recursos por empresas e fundos para outros países, afirmaram profissionais ouvidos pela Reuters. O diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, justificou o avanço firme do dólar ante o real, citando que “muita gente, de última hora, está remetendo juros e dividendos ao exterior, o que está pressionando”.

Às 15h20, o dólar à vista atingiu a cotação máxima intradia de R$ 5,6075, um aumento de 1,39%. No entanto, essa alta ocorreu na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana cedeu ante a maior parte das demais divisas.

Outros Fatores Influenciadores

O banco central realizou leilões de linha de US$ 2 bilhões na última sexta-feira para atender à demanda do mercado por moeda para remessas neste fim de ano. Além disso, o boletim Focus do Banco Central indicou que a mediana das projeções dos economistas do mercado para o dólar no fim de 2025 foi de R$ 5,40 para R$ 5,43 e para o fim de 2026 seguiu em R$ 5,50.

Em resumo, o dólar fechou com alta de 0,97% em decorrência das remessas ao exterior e da expectativa de mudanças na taxação dessas remessas. O mercado também está atento ao cenário político e econômico para o ano de 2026.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Fonte: link