Arrecadação Federal Bate Recorde em Novembro
A arrecadação da União com impostos e outras receitas alcançou um recorde histórico em novembro, atingindo R$ 226,75 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal. Em comparação com novembro do ano anterior, houve um aumento real de 3,75%, considerando a inflação corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Além disso, a arrecadação acumulada de janeiro a novembro também alcançou um recorde, totalizando R$ 2,59 trilhões, o que representa um acréscimo real de 3,25% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Destaque para a Arrecadação de IOF e PIS/Cofins
Os resultados foram influenciados positivamente por variáveis macroeconômicas, como o desempenho da atividade produtiva, especialmente nos serviços, e a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O IOF somou R$ 77,55 bilhões de janeiro a novembro, alta de 19,88% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também teve um desempenho destacado, com arrecadação de R$ 528,85 bilhões no acumulado de janeiro a novembro, alta de 2,79% em relação ao mesmo período do ano anterior. A regulamentação das apostas online (bets) foi um fator importante para esse crescimento, com a receita com as casas de apostas virtuais subindo mais de 14.000%.
Desaceleração da Atividade Econômica
Apesar do recorde nos onze primeiros meses do ano, há uma desaceleração que reflete o desempenho da atividade econômica. A arrecadação com o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) teve alta de 1,44%, enquanto o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentou apenas 0,57%, diante da atividade industrial praticamente estável.
Os principais pontos da arrecadação federal incluem:
- Recorde de arrecadação em novembro, com R$ 226,75 bilhões.
- Acréscimo real de 3,75% em relação a novembro do ano anterior.
- Arrecadação acumulada de janeiro a novembro alcançou R$ 2,59 trilhões, com acréscimo real de 3,25%.
- Destaque para a arrecadação de IOF e PIS/Cofins.
- Desaceleração da atividade econômica refletida na arrecadação com IRPJ/CSLL e IPI.
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