De Cardano ao Bitcoin: as piores quedas de criptomoedas em 2025
Quem investe em criptomoedas sabe que a volatilidade é normal nesses ativos. Positivas ou negativas, as fortes oscilações são normais até mesmo na cotação da primeira e maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin (BTC). Em 2025, a cripto caminha para um resultado negativo – até 18 de dezembro, a queda no ano era de aproximadamente 6,30%.
O ativo bateu valor recorde em outubro ao alcançar os US$ 126 mil, mas sofreu duas das maiores quedas diárias no ano depois e agora opera na região dos US$ 85 mil. Segundo Rony Szuster, head de research do Mercado Bitcoin, as maiores quedas diárias do Bitcoin em 2025 foram:
- 3 de março – 8,60%
- 9 de março – 6,32%
- 6 de abril – 6,22%
- 10 de outubro – 7,10%
- 20 de novembro – 5,46%
Essas quedas foram influenciadas por vários fatores, incluindo a política tarifária do presidente americano Donald Trump e a incerteza sobre a possibilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA.
No entanto, o Bitcoin não teve um ano tão ruim quanto outras duas criptomoedas: Worldcoin e Cardano. Elas têm em comum o péssimo desempenho em 2025, mas os motivos são divergentes. A Worldcoin acumulou correção de 76,6% no ano até 15 de dezembro, enquanto a Cardano caiu 53,8% no mesmo período.
De acordo com Rony Szuster, a Worldcoin foi pressionada por um “cronograma agressivo de desbloqueios, que aumentou fortemente a oferta, somado a entraves regulatórios ligados à coleta de dados biométricos e à queda do interesse especulativo”. Já a Cardano perdeu tração frente a outros ativos de primeira prateleira no mercado, com baixo crescimento em DeFi (finanças descentralizadas) e stablecoins, TVL (sigla para Valor Total Bloqueado, em inglês) estagnado e pouca geração de valor on-chain.
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