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Paes diz que ‘forças ocultas’ agem para alterar política que atraiu voos para Galeão

Política de Aeroportos no Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, expressou sua preocupação com a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de iniciar a redução da limitação de passageiros no Aeroporto Santos Dumont. Atualmente, o aeroporto tem uma limitação de 6,5 milhões de passageiros por ano.

Paes acredita que essa decisão vai contra os esforços do governo federal para impulsionar o crescimento do Aeroporto Internacional do Galeão, que é fundamental para o desenvolvimento do Rio de Janeiro e do Brasil. Ele afirma que “forças ocultas” estão agindo para alterar a política bem-sucedida do governo federal.

Impacto no Aeroporto Internacional do Galeão

Desde o início de 2024, os dois aeroportos cariocas são operados de forma coordenada, o que permitiu a retomada do Galeão. O volume de passageiros no Santos Dumont foi limitado a 6,5 milhões por ano, enquanto o Galeão registrou um salto no fluxo de viajantes. De janeiro a outubro de 2025, o Galeão registrou 14,6 milhões de passageiros, mais que dobrando os 6 milhões de igual período dois anos atrás.

Paes destaca que os números dos últimos dois anos mostram o sucesso da política de coordenação dos aeroportos, com recorde de passageiros, turistas internacionais e amplo reconhecimento da medida que beneficiou o Rio de Janeiro e o Brasil.

Reação da Anac e da Latam

A Anac convocou as companhias aéreas para uma reunião de última hora para comunicar a mudança na política de limitação de passageiros no Santos Dumont. Paes considera essa decisão “inacreditável” e afirma que a Latam estaria operando contra os interesses do Rio de Janeiro.

A Anac e a Latam não comentaram sobre as declarações de Paes. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou um acordo para reformular o contrato com a RIOgaleão, permitindo que ela continuasse na gestão do aeroporto internacional.

  • O contrato de 25 anos vai até 2039.
  • A Infraero deixará a concessão.
  • A outorga anual com valor fixo será substituída pelo pagamento de 20% das receitas da concessão.
  • A obrigação de construção de uma terceira pista foi cancelada.

O aeroporto será relicitado em 2026, em leilão marcado para o dia 30 de março na Bolsa de São Paulo, a B3, com lance mínimo de R$ 932 milhões.

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