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Greve nos Correios: Impacto nas Entregas de Final de Ano

Os funcionários dos Correios de 9 estados entraram em greve durante as negociações do acordo coletivo da categoria, mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A paralisação começou na quarta-feira, 17, e afeta agências em estados como Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

De acordo com os Correios, 90% do efetivo da estatal estava trabalhando na sexta-feira, 19, apesar da greve. A empresa afirmou que as agências permanecem abertas para atendimento ao público e que as entregas estão sendo realizadas em todo o país. Medidas contingenciais foram adotadas para garantir a continuidade dos serviços essenciais à população.

No entanto, há relatos de atrasos em entregas e preocupações sobre o impacto da greve nas entregas de encomendas de final de ano. O TST determinou a manutenção mínima de 80% dos funcionários em atividade nas unidades onde há paralisação, com multa diária de R$ 100 mil por sindicato em caso de descumprimento.

Reivindicações dos Trabalhadores

As reivindicações dos trabalhadores incluem reajuste salarial com reposição da inflação, adicional de 70% de férias e de 250% para trabalho aos fins de semana e feriado, além da manutenção de direitos anteriormente adquiridos. As federações que representam os trabalhadores orientaram a categoria a continuar em greve.

A proposta construída na mediação, que tem vigência de dois anos, deve ser submetida às assembleias da categoria até 23 de dezembro, com previsão de assinatura do acordo em 26 de dezembro. Caso a proposta não seja aceita, poderá ocorrer o dissídio coletivo, transferindo para a Justiça a definição das cláusulas.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) informou que não aceitará proposta com perda de direitos dos trabalhadores e orientou os sindicatos a ampliarem a mobilização com vistas a uma greve nacional, caso a empresa não apresente uma proposta digna.

  • 9 estados afetados pela greve: Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
  • 90% do efetivo da estatal trabalhando apesar da greve
  • Medidas contingenciais adotadas para garantir a continuidade dos serviços essenciais
  • Reivindicações dos trabalhadores incluem reajuste salarial e manutenção de direitos

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