Ciclo de Cortes do Banco Central e Ano Eleitoral: Desafios e Oportunidades para Investidores
O ano de 2026 promete ser desafiador para os investidores brasileiros, com o ciclo de cortes do Banco Central (BC) previsto para começar em março e se estender pelo ano eleitoral. De acordo com Marcos Peixoto, sócio e gestor de carteira da XP Asset, é fundamental ampliar o escopo de investimentos e não se limitar a setores específicos, como estatais e commodities.
Peixoto destaca a importância de observar revisões de lucro como indicador central de investimento. Ele explica que, se uma ação revisar seu lucro para baixo, é provável que o preço da ação também caia. Além disso, ele ressalta que, apesar da volatilidade dos setores de estatais e commodities, eles podem oferecer oportunidades significativas para quem consegue identificar desequilíbrios de preço e ciclos positivos de mercado.
- Revisão de lucro: um indicador importante para investidores
- Estatais e commodities: setores voláteis, mas com oportunidades
- Importância de ampliar o escopo de investimentos
O gestor também comenta sobre a inovação no Brasil, que ainda é escassa, principalmente na Bolsa. Ele lembra que a entrada de novas empresas via Oferta Pública de Ações (IPO) nem sempre é favorável e que as principais teses do mundo acontecem fora do Brasil.
Para o próximo ano, Peixoto pontua que o tema central que impactará o mercado será a combinação entre juros e cenário eleitoral. Ele acredita que o BC não vai cortar juros em janeiro, mas sim a partir de março, e que as decisões do BC e as repercussões políticas estarão intrinsicamente ligadas.
Em resumo, o ciclo de cortes do BC e o ano eleitoral prometem ser desafiadores para os investidores brasileiros. No entanto, com uma análise cuidadosa de simetrias de preço e posicionamento estratégico, é possível identificar oportunidades significativas em setores como estatais e commodities.
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