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PF pediu prisão de Weverton Rocha em inquérito sobre fraude no INSS, mas PGR barrou

PF pediu prisão de Weverton Rocha em inquérito sobre fraude no INSS, mas PGR barrou

A Polícia Federal (PF) realizou uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A operação resultou na prisão de várias pessoas, incluindo Adroaldo Portal, então secretário-executivo do Ministério da Previdência, e no afastamento de outros suspeitos.

No entanto, a PF também pediu a prisão do senador Weverton Rocha (PDT-MA), mas a medida foi rechaçada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão foi tomada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, que optou por limitar as medidas contra o parlamentar a mandados de busca e apreensão.

A investigação apura um esquema de descontos associativos fraudulentos aplicados sobre benefícios do INSS entre 2019 e 2024, com prejuízo estimado pela Polícia Federal em até R$ 6,3 bilhões. Segundo a decisão, a apuração dedica atenção especial ao papel de Weverton Rocha, citado como liderança política com possível influência dentro da organização criminosa investigada.

Os investigadores sustentam que há indícios de que o senador teria se beneficiado direta ou indiretamente dos valores desviados, além de manter vínculos próximos com integrantes centrais do esquema. No entanto, Weverton Rocha nega qualquer irregularidade e afirmou que irá prestar esclarecimentos após ter acesso integral à decisão judicial.

Além de Portal, esta fase da Operação Sem Desconto resultou na prisão de Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e de Eric Fidélis, filho do ex-diretor de Benefícios do instituto, André Fidélis. Ao todo, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União cumprem 52 mandados de busca e apreensão, 16 de prisão preventiva e outras medidas cautelares em diversos estados e no Distrito Federal.

A investigação segue sob supervisão do Supremo e pode avançar sobre a atuação de agentes públicos, operadores financeiros e eventuais beneficiários políticos do esquema. As medidas cautelares incluem:

  • Mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de suspeitos;
  • Prisão preventiva de suspeitos;
  • Afastamento de servidores públicos suspeitos;
  • Monitoramento eletrônico de suspeitos.

A Operação Sem Desconto é um exemplo de como a transparência e a responsabilidade são fundamentais para combater a corrupção e proteger os direitos dos cidadãos. A investigação também destaca a importância da colaboração entre as autoridades para alcançar a justiça.

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