La Niña está de volta – e pode deixar marca pesada em mercados e commodities
O fenômeno climático La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico, está de volta e pode ter um impacto significativo em mercados e commodities em todo o mundo. De acordo com a Aon, corretora de resseguros e empresa de análise de dados, as perdas globais nos anos recentes de La Niña variaram entre US$ 258 bilhões e US$ 329 bilhões.
La Niña pode intensificar tanto secas quanto chuvas fortes, alimentar tempestades mais ativas no Pacífico tropical e fortalecer furacões no Atlântico. Além disso, o fenômeno pode afetar a produção de commodities, como milho, arroz e trigo, e elevar a demanda por energia em regiões como os EUA, China e Japão.
Os efeitos da La Niña podem ser sentidos em diferentes partes do mundo. Na Ásia, por exemplo, o fenômeno pode levar a inundações destrutivas e secas, enquanto na América do Norte, pode provocar condições mais frias e com mais neve no oeste do Canadá, noroeste do Pacífico, nas Montanhas Rochosas do Norte e na região dos Grandes Lagos.
No Brasil, maior exportador mundial de soja, a La Niña pode reduzir as chuvas em partes das regiões produtoras do sul do país. Já na China, as temperaturas abaixo da média podem ameaçar a produção de trigo de inverno.
É importante notar que, embora La Niña seja um ciclo natural, seus impactos estão sendo modificados e amplificados pelo aquecimento global. Portanto, é fundamental que os mercados e as comunidades estejam preparados para lidar com os efeitos potenciais do fenômeno.
- La Niña pode intensificar secas e chuvas fortes em diferentes regiões do mundo.
- O fenômeno pode afetar a produção de commodities, como milho, arroz e trigo.
- A demanda por energia pode aumentar em regiões como os EUA, China e Japão devido às temperaturas mais frias.
- A La Niña pode ter um impacto significativo em mercados e commodities em todo o mundo.
Em resumo, a La Niña está de volta e pode deixar uma marca pesada em mercados e commodities. É fundamental que os mercados e as comunidades estejam preparados para lidar com os efeitos potenciais do fenômeno, que podem ser intensificados pelo aquecimento global.
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